segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"OUÇA-ME"


Os versos que te faço
São todos calados, imprecisos
Como insetos se arrastando, indecisos
Sentindo o frio como foice de aço

Hoje em dia me olham e sentem falta de algo
Como queria ser eu mesma e gritar
Como queria ter coragem de não chorar
Mostrar a decepção do meu mundo vago

Versos meus que te dedico: - “Me deixe viver...
Se quiser não reivindico.
Deixe-me ser...
Ouça-me apenas! E por aqui eu fico.”

 Anne Oliveira   (Culta e Puta!)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

POR GOSTAR...


Pois é... Aqui estou. Blog quase esquecido, eu sei.
Mas vida é tão estranha, né? A gente ri, chora, conhece gente, conhece dores,
conhece estradas, amores, e principalmente desamores.
Andei sumida, admito que até enferrujei no quesito apalavrar...
Até os sentimentos andam enferrujados, digo.

Mas quanto mais eu (sobre)vivo, raros, mais me convenço e me conformo
de que realmente COMUNICAÇÃO é o melhor remédio!
Falta diálogo! Palavra é coisa rara! Coisa cara! E é grátis!
Contraditório. I know.
Todos possuímos o dom da expressão, de expressarmos o sentir. Mas, quem o faz?
Gritam, pulam, esperneiam, batem, machucam, rasgam, jogam fora, desgastam,

se matam, explodem...
E onde está a palavra?! Eu liberto quantas quiserem pra que aprendam o quanto é simples!
Voltei. Voltei pois acredito que quase me tornei como eles; INTROSPECTIVA.
Quase esqueci da irremediável e insaciável sede de CONVERSAR, DIZER, QUESTIONAR, (DES)ACREDITAR, FANTASIAR...

Voltei, pois é cedo demais para cultivar o desdém, ou tarde demais para aprender a fazê-lo.



SIGO.